Outras questões ainda foram lembradas por Jussara nessa homenagem, que mostra ser necessário fazer desse dia um dia de luta pelos direitos da mulher. Jussara ainda lembrou que o evento, além do café e da passeata, ainda duraria todo dia nas escolas e nos departamentos de saúde, que terão atividades voltadas à mulher. O fechamento dessas comemorações acontecerá no dia 15 de março com a apresentação do “Encanto de todas as Marias”. Leidimar Felizarda Lima, assistente social do CRAM, explicou que o Centro presta um serviço de acolhida, psicossocial e jurídica, e que a mulher não necessariamente precisa ser encaminhada por algum órgão, podendo ir por espontânea vontade recorrer a alguns serviços oferecidos, e também só irá denunciar o agressor se quiser.
Nesses de home office aproximados seis meses de funcionamento, Leidimar percebe o crescimento do CRAM e o reconhecimento da mulher sobre as violências sofridas e que ela pode lutar contra isso. “Antigamente, as mulheres achavam que a violência era somente aquela em que se dá tapas e deixa marcas pelo corpo, e não, há vários tipos de violência como a moral, a psicológica e a sexual”, disse Leidimar.