Cajado, defensor do impeachment da Presidente, foi o responsável pela elaboração do parecer técnico-jurídico da Procuradoria Parlamentar, que apontou violação do regimento interno da Câmara pelo STF na análise do rito do impeachment. Segundo o parecer, o ministro Luis Roberto Barroso, relator da ação no Supremo, omitiu, ao votar, o trecho e demais eleições - presente no inciso III, artigo 188, do regimento interno - que valida a eleição de comissões de impeachment por chapa avulsa e voto secreto. Barroso e a maioria dos ministros foram contra a formação da comissão dessa forma e uma nova eleição foi realizada na última semana, com indicação dos membros pelos líderes partidários.
Para a casa caiu: um cassino na vizinhanca o Procurador Parlamentar da Câmara, que acompanha de perto os trabalhos da comissão, o primeiro passo para acabar com a atual crise política e econômica, é retirar a Presidente do governo. “O Brasil não pode esperar mais. Precisamos por um fim nessa crise”, pontua Cajado.