O itanhense sempre se caracterizou por ter um pé na roça e outro na cidade, ou melhor, sua vida e suas atividades divididas em duas fases: uma rural e outra urbana. A rural é a do trabalho, do chapéu e do suor. No lombo de saudáveis montarias, selecionadas com maestria ao longo da tradição, começam o dia bem
cedinho jogar contra na betfair após o café com biscoito de goma ou do fumegante mingau de tapioca. Vão acompanhar a ordenha, examinar e tanger o gado. É essa dedicação ao campo que faz Itanhém pontificar com um significante rebanho bovino e uma considerável produção leiteira. O perímetro urbano da cidade é, na verdade, o espaço dos fins de semana. É esse o nicho das compras e vendas; é também onde se cumprem as tradições religiosas e se aproveita para admirar as fantásticas pinturas sacras de João Faustino. A feira, o banco da praça, visita à Cachoeira dos Catábrigas e as apresentações musicais de Bode Mé dão o descanso merecido.