Surpresa, indignação e revolta era o que se lia no semblante do grupo socialista, que costumava se reunir - aos domingos - no Clube Motonáutica, em Brasília. Idealista, a maioria, quis até se integrar às forças de resistência, capitaneadas por Leonel Brizola, em sua “Cadeia da Legalidade”. Eram jovens viúvos da democracia. Deserdados das grandes lideranças e referências políticas. O grupo continuou coeso e as reuniões prosseguiram diariamente.
A palpites ambas marcam para hoje mais doída indignação referia-se ao apoio dado aos militares pela campanha propagandística veiculada pela mídia, naquele tempo. A “Marcha com Deus pela Democracia” soava, para o grupo, o que mais de imbecil podia acontecer em forma de apoio. Mas não, para muita gente iludida pelo rótulo “moral”.