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04-JAN-2017

A História

04/01/2017
Contam os mais antigos moradores de Várzea Alegre, que os primeiros exploradores chegaram a estas terras pelas caminhadas que faziam em direção ao Cariri, tendo como referência o município do Crato. Esses viajantes, encantados com a beleza do verdejante vale e a cantoria dos pássaros, batizaram o lugar com o nome de Várzea Alegre.

Constam nos registros oficiais que o município de Várzea Alegre foi criado pela Lei Provincial Nº 1.329, de 10 de outubro de 1870. Desmembrado do município de Lavras da Mangabeira, instalado a 02 de março de 1872. Fato curioso é que o município foi extinto pelo Decreto Nº 193, de 20 de maio de 1931, quando o seu território ficou anexado ao município de Cedro. Pela luta de influentes políticos do local, Várzea Alegre retomou a condição de município pelo Decreto Nº 1.156, de 04 de dezembro de 1933.

No tocante ao religioso, a Paróquia do município foi criada no dia 30 de novembro de 1863, tendo como padroeiro São Raimundo Nonato, sendo seu primeiro vigário o Padre Benedito de Sousa Rêgo. O seu patrimônio constava de 400 braças de terra em quadrado, doadas em 19 de outubro, pelo Major Joaquim Alves Bezerra, pela sua mulher e por outros irmãos. Segundo a tradição, a primeira Igreja de São Raimundo Nonato foi construída pelos filhos de Raimundo Duarte Bezerra, figura que ficou conhecida como "Papai Raimundo", o patriarca do município. O nome de Várzea Alegre foi oficializado pela Lei nº 1.329 de 1870, e tem origem na planície ou várzea, onde está situada a cidade.

A história narra que Várzea Alegre é um dos poucos municípios do Ceará que nunca mudou de nome.

Dentre os muitos frutos que Várzea Alegre produziu, surgem como responsáveis pelo seu crescimento socioeconômico e cultural, as pessoas de Bernardo Duarte Pinheiro, Raimundo Duarte Bezerra (Papai Raimundo), Antônio Correia Lima, Joaquim de Figueiredo Correia, Otacílio Correia, Josué Alves Diniz, Jornalista Joaquim Ferreira e Padre Vieira.

Os habitantes de Várzea Alegre incorporaram o nome da cidade ao seu modo de vida, contando com alegria os causos que envolvem a comunidades ou cidadãos distintos do lugar, sendo a narrativa mais forte os contrastes da cidade, que inspiram letras de músicas, entre as quais, uma delas - cantada pelo saudoso Luiz Gonzaga, cuja letra tem a assinatura marcante do compositor varzealegrense, José Clementino.

Ao longo dos anos, o município revelou novos talentos na política, destacando a liderança das famílias Correia, Diniz, Ferreira, Costa e Sátiro, sendo os líderes mais recentes, Dr. José Iran Costa (In memorian) e Dr. Pedro Sátiro.

A religiosidade pontuou com o tombamento pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional da Capela de São Caetano, distrito de Naraniú, construída em estilo barroco no ano de 1762, ato oficialmente registrado no ano de 2005.

A necessidade de água que tinha a cidade foi suprida no ano de 1998 com a construção do açude Deputado Luiz Otacílio Correia (Olho D’água), inaugurado em 30 de julho daquele ano, na localidade de São Vicente, distante 9 km da sede do município. O açude conta com adutora e tem capacidade para armazenar 21milhões de metros cúbicos de água.

Das grandes personalidades, nasceu para a história Ricardo Oliveira, que do isolamento na pequena comunidade rural de Vacaria, em Ibicatu, embora especial, portador de amiotrofia espinhal, provou ser um talento para a matemática, vencendo por cinco edições a OBMEP - Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, acumulando medalhas de prata e de ouro.

Entra para o rol dos grandes vultos históricos a construção do Parque Cívico São Raimundo Nonato, na lagoa que deu origem ao município e parte do complexo urbanístico da lagoa de São Raimundo Nonato, obra idealizada pelo ex-prefeito José Helder Máximo de Carvalho.

 

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