1945 1506 1292 1062 1947 1955 1495 1974 1235 1410 1106 1339 1529 1439 1400 1719 1335 1203 1498 1712 1507 1197 1630 1263 1471 1248 1397 1092 1715 1813 1622 1649 1604 1568 1805 1370 1814 1694 1213 1174 1485 1816 1844 1174 1274 1191 1748 1002 1942 1616 1539 1052 1592 1351 1811 1009 1433 1684 1971 1528 1185 1974 1024 1778 1653 1962 1440 1155 1116 1521 1519 1875 1114 1412 1831 1379 1600 1522 1353 1539 1990 1269 1764 1213 1780 1270 1330 1416 1247 1715 1966 1563 1739 1478 1479 1758 1888 1604 1125 Audiência Pública debateu terceirização do matadouro público de Várzea Alegre
 
NOTÍCIAS

01-MAI-2019

Audiência Pública debateu terceirização do matadouro público de Várzea Alegre

Por Miguel Marcelo 01/05/2019 #município
A Câmara de Vereadores de Várzea Alegre, sob a presidência do vereador José Dener (MDB), se reuniu na noite dessa terça-feira, 30, em audiência pública, para debater a proposta da Prefeitura Municipal, que pede autorização do Poder Legislativo para firmar contrato de concessão ou permissão com empresas públicas ou privadas visando a exploração do matadouro público municipal.

A vereadora Professora Dedê (PC do B), abriu a discussão da pauta dizendo que, no seu entendimento, esse debate quanto à terceirização, era para ser feito quando o matadouro estivesse aberto. Ela questionou que a autorização proposta pelo governo municipal é que uma empresa privada ou pública explore o equipamento por 15 anos, achando o prazo extenso.

Em resposta à vereadora, o parlamentar Kleiton do Bar (MDB), disse que o objetivo do prefeito Zé Helder (MDB) é agilizar para que o matadouro seja aberto e funcione, que, para fiscalização, há o contrato que pode ser questionado e em caso de descumprimento contratual, o contrato será encerrado. "A gente já tá fazendo assim para que logo que seja aberto, já funcione", disse.
O chefe de Gabinete da Prefeitura, Dr. Batista Jr, fez a apresentação de como estar o matadouro hoje por meio da exibição de um vídeo no qual o prefeito Zé Helder explica o funcionamento dos equipamentos que já foram comprados e instalados para o abate dos animais.

Ele afirmou que a empresa que ganhou a licitação para fornecer os equipamentos é do Rio Grande do Sul e não há no Nordeste, empresa que forneça esse tipo de equipamento de abate e corte de animais. Segundo Batista Jr, outra empresa, essa do Rio de Janeiro, venceu a licitação para vender a câmara fria, que tem capacidade para conservar até 30 bois após abate.

Dando outras explicações, Batista Jr disse que é melhor terceirizar, pois para operar os equipamentos modernos há a necessidade de uma equipe que tenha expertise e que custaria mais ao município treinar pessoal. Ele disse que, a partir da licitação, a empresa que vier a vencer, é corresponsável e deve ter expertise para fazer funcionar o equipamento.

O representante da prefeitura explicou que não é obrigação do Município manter o matadouro público, mas que, o empenho em abrir o equipamento é para atender a demanda da população.

Com a terceirização, Batista Jr falou que o Município conseguirá mais receitas financeiras, ficando com 0,3% do que for operacionalizado no matadouro. Com relação às taxas para os marchantes, ele afirmou que serão menores e o município vai controlar essa taxa de abate.

Pela proposta do governo municipal, a empresa que ganhar a licitação terá 15 anos de direito de exploração do matadouro, cabendo a ela, investimentos e modernização do equipamento.

O vereador Marcelo Fledson (SD), observou que o matadouro abrirá pela metade, ou seja, apenas com o abate de bovinos, não contemplando o abate de suínos e caprinos. O marchante Joan Ferreira (Manim de João Grande), contra-argumentou se posicionando a favor da proposta do governo.

O vereador Michael Martins (PT), questionou ainda sobre taxas e termo de referência, declarando sua preocupação com esses temas. Batista Jr afirmou que com relação às taxas, a tendência é diminuir e seu valor será avaliado entre a empresa e os marchantes com acompanhamento do município. Sobre o termo de referência terá processo transparente, assim como ocorrerá com a licitação para operação do matadouro.

Alan Salviano (MDB), defendeu que os valores de abate sejam reduzidos em relação ao cobrado em Juazeiro do Norte, onde atualmente são abatidos os bovinos de Várzea Alegre. Com relação ao contrato, disse ele, o município terá mecanismos para que, a empresa não cumprindo as cláusulas, reaver o equipamento.

Questionado pelo vereador Pedro Bitu sobre o fato do matadouro abrir somente para o abate de bovinos, Batista esclareceu que o matadouro de Várzea Alegre foi projetado para o ano de 2000, e iniciado em 2009. "De lá para cá, muita coisa mudou. O governo federal mudou radicalmente. Nos dias de hoje, um projeto de 2000, não atende a realidade para 2019, por isso as modificações e limitações, mas, nada impede de a empresa que vier a vencer certame, ampliar o matadouro para o abate de outros animais", disse.

O vereador Antônio Gregório (PT), disse que é importante se preocupar com a qualidade da carne e criticou o projeto inicial da Adagri para o matadouro, classificando-o como mal feito e que já teve várias alterações.

Os vereadores de situação e de oposição, entenderam o objetivo da proposta, apoiando os marchantes presentes, observando que eles estão de acordo com a nova forma de funcionamento do matadouro.

Assessoria de Comunicação
Reportagem: Marco Filho
Foto: Augusto César
E-mail: imprensa@varzeaalegre.ce.gov.br

 

Deixe seu comentário

Qual o seu nível de satisfação com essa informação?


Muito insatisfeito

Insatisfeito

Neutro

Satisfeito

Muito satisfeito
logo

Selo ATRICON Prata 2023Selo UNICEF 2021-2024Selo Município Verde - 2022-2023